90% da população entre 45 e 55 anos de idade com celular diz usar o WhatsApp no Brasil. É a faixa etária com maior penetração do serviço, superando o público jovem (18 a 24 anos de idade), que teve um índice de 70%. No total, 85% dos entrevistados por uma pesquisa da Deloitte dizem que usam o app de conversas instantâneas, seguidos por Facebook (79%) e Facebook Messenger (71%). 82% dos entrevistados afirma que usam os apps de conversação mais do que usavam em 2015. Somente 5% disseram que reduziram seu uso.
Pelo menos 59% dos usuários disseram ter baixado mais de 20 aplicativos no último ano em seus smartphones, dando uma média de três downloads por mês. Além disso, 52% afirmam usar o smartphone para tirar fotos, 39% compartilham as imagens em redes sociais e 33% fazem vídeos.
Serviços e rede
Dois terços dos usuários demonstram insatisfação com sua operadora: 33% não a recomendariam para amigos ou familiares e 32% desencorajariam as pessoas na contratação de sua provedora. Apenas 35% indicariam suas operadoras.
A pesquisa da Deloitte sobre mobilidade ainda constatou que quase dobrou o consumo de 4G entre 2015 e 2016. No ano passado, 25% dos usuários disseram que usavam o LTE e neste ano a proporção passou para 48%. Além disso, 38% estão interessados em começar a usar a rede.
Hábitos e consumo
Outras informações de hábitos dos usuários brasileiros que chamaram a atenção são: 48% veem seus smartphones antes de dormir, 32% olham logo ao acordar, 12% dirigem enquanto usam o dispositivo, 32% comem enquanto usam, 51% usam quando assistem TV, 46% utilizam dentro dos transportes públicos e 30% relatam que entram em briga conjugal pelo menos uma vez por semana uso excessivo do celular.
Sobre o consumo do aparelho em si, 80% dos usuários brasileiros afirmam ter um smartphone, um crescimento de três pontos percentuais em relação aos 77% do ano anterior. O produto ainda é o mais desejado pelo consumidor: 59% disseram que querem adquirir um novo aparelho nos próximos 12 meses. Contudo, o cuidado deve ser redobrado, uma vez que o índice de furtos de smartphones é de 11% no Brasil, ante 3% do recorte global.
O estudo da Deloitte teve mais de 2 mil entrevistados no Brasil e ouviu 53 mil em um recorte global com 31 países que será divulgado em breve.
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