A gestão do agronegócio para o fortalecimento das empresas do Vale do São Francisco.

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O agronegócio da região do Vale do São Francisco participa com 4,49% das exportações totais do Estado de Pernambuco, com um volume financeiro de cerca de US$ 25 milhões em 2007 segundo dados da FIEPE e sem contar com o volume exportado pelos Estados do Ceará e da Bahia, mostrando o quanto é importante para nossa região a força econômica gerada pela produção de frutas.

A crise internacional, efeito Jack Daniels, que já desembarcou no aeroporto de Petrolina-PE e afeta do micro ao grande produtor da região, traz conseqüências para todas as empresas exportadoras, entre as quais sejam: Queda do consumo em mercados tradicionais; Limitação do crédito para os exportadores; Aumento das taxas de juros na captação de recursos; Redução da lucratividade nas operações de exportação; Aumento do custo da importação de produtos similares com abertura também de novas janelas de oportunidades para as mesmas empresas no mercado interno.

Como fortalecer a gestão das empresas do agronegócio da região em pleno incêndio da crise internacional? Através da realização de um Planejamento Estratégico e Financeiro do seu negócio, com a construção da Matriz de Risco do Negócio e com a criação de Centros de Serviços Compartilhados para os micro e médios produtores da

O Planejamento Estratégico e Financeiro do Agronegócio vai permitir um reposicionamento da empresas em todos os níveis organizacionais estabelecendo prioridades no corte de custos e na aplicação de investimentos que permitam ao agronegócio atravessar a crise reinante.

A Matriz de Risco do Negócio irá permitir avaliar o risco do ambiente interno e externo, o risco dos processos de negócio e o risco das informações geradas e utilizadas no direcionamento do negócio permitindo com sua construção reavaliar se o modelo adotado deve continuar sendo um agronegócio ou migrar para uma agroindústria; avaliar sua estrutura de custos; avaliar mudanças no processo produtivo com a introdução de novas culturas; avaliar a possibilidade de ser feito fusões, cisões e incorporações entre empresas produtoras da região e avaliar a possibilidade de ser criada a SPE – Sociedade de Propósito Específico ou consorcio entre empresas da região.

Por último, entendemos como um forte instrumento de gestão para as empresas de agronegócio da região do Vale do São Francisco a criação de Centros de Serviços Compartilhados, convergindo para um único ambiente os processos de negócios que são comuns à maioria das empresas de agronegócio da região, como os processos: Financeiros; Gestão de Materiais; Distribuição; Pack-House; Comércio Exterior; Contabilidade; Administração da Fazenda; Administração de Pessoal; Manutenção de Equipamentos/Oficina e Patrimônio/Ativo Fixo, com um único modelo de gestão para fortalecer a governança das empresas do agronegócio.

Com a implantação dessas ferramentas de gestão as empresas de agronegócio da região do Vale do São Francisco, serão fortalecidas e terão como benefício: Fortalecimento político; Redução de custos; Aumento da lucratividade; Maior disponibilidade de caixa; Melhoria nos processos de negócio; Fortalecimento dos controles internos; Adoção de melhores práticas; Independência Jurídica; Otimização da operação e Maior qualificação do pessoal de campo e de apoio.

Estamos preparados, juntamente com o núcleo de conhecimento da FACAPE para apoiar e estruturar os empresários da região que estiverem interessados em fortalecer seus agronegócios e atravessar essa crise internacional gerada pelos USA no final do ano de 2008.

Fernando Caldas Palestrante convidado do XIII Seminário Acadêmico de Contabilidade – SEACON e do II SIMPÓSIO SOCIAL DO SÃO FRANCISCO realizado pela FACAPE nos dias 13 a 18 de outubro de 2008, é sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A., Vice-presidente do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – 2ª.Regional, Auditor Independente registrado na CVM – Comissão de Valores Mobiliários e no CNAI – Cadastro Nacional de Auditores Independentes do CFC – Conselho Federal de Contabilidade é membro do AIC – Associação Interamericana de Contabilidade, membro do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e membro do IBCO – Instituto Brasileiro de Consultores Organizacionais.

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